segunda-feira, 18 de agosto de 2025

 

Como foi meu final de semana na neve em NSW (+ dicas imperdíveis para curtir Thredbo, Perisher e Jindabyne) ❄️🏔️

No último final de semana, realizei um passeio que encheu meu coração de alegria: fui ver a neve aqui em New South Wales e ainda dei uma passadinha por Canberra para admirar a cidade do alto.

Eu simplesmente amo ver neve! Ela me faz sentir como uma criança novamente — e para quem vem do Brasil, onde não temos neve nem montanhas para esquiar, essa experiência é ainda mais especial.

Foram quatro dias e três noites hospedados em um chalé super aconchegante no Adventist Alpine Village – Jindabyne. Além dos chalés, o local também oferece opção de camping. Nosso chalé acomodava até nove pessoas — perfeito para quem viaja em grupo.



Hospedagem no Adventist Alpine Village

Fomos em um grupo grande da igreja que frequento em Ashfield, e tivemos momentos muito especiais, incluindo uma reflexão inspiradora com nosso pastor.
Apesar de não ser um retiro espiritual, esse momento deu um toque ainda mais especial à viagem.

Localização

📍 O vilarejo fica em Jindabyne, uma cidade linda que está a cerca de 30–40 minutos das montanhas Thredbo e Perisher.

Estrutura do chalé

🏠 O chalé conta com:

  • Acomodação para até 9 pessoas

  • Aquecimento e cobertores elétricos (acordei com gelo do lado de fora, mas dormi com calor! 😄)

  • Cozinha bem equipada com micro-ondas, geladeira, panelas e utensílios — perfeito para economizar preparando algumas refeições




Contato com a Natureza

Ficar em Jindabyne foi como estar imersa na natureza. Vi muitos cangurus, raposas, coelhos, wombats e diversas aves que antes eu só conhecia de zoológicos.

O lado triste é que muitos desses animais são atropelados nas estradas.
👉 Dica importante: evite dirigir à noite. Prefira circular durante o dia para reduzir o risco de acidentes com a fauna local. 








Dicas para Aproveitar a Neve

  • 🎟 Compre o passe do lift com antecedência — você pode encontrar promoções ou até passes anuais com desconto.

  • 🎿 Alugue os equipamentos (ski, snowboard, capacetes etc.) com antecedência.

  • 🚡 Em Perisher, aos sábados à noite, há passe de 3 horas por cerca de AUD $60.

  • ☕ A gôndola que leva ao café no topo da montanha está inclusa no passe do lift.

  • 🎢 Há também uma montanha-russa na neve — se quiser garantir, compre com antecedência para não encontrar ingressos esgotados.






Local Especial: Dead Horse Gap

Se você é iniciante ou não pretende esquiar, recomendo conhecer o Dead Horse Gap, em Thredbo. Fica um pouco antes da placa “Siberia” e oferece uma vista incrível, além de um pôr do sol de tirar o fôlego.

Se for brincar na neve, vá com cuidado — a neve pode ser escorregadia em certas áreas.






O Que Levar na Mala para a Neve 🧳❄️

Mesmo que vá apenas para passear, estar bem equipado faz toda a diferença. Aqui vai uma checklist essencial:

Camadas e roupas térmicas

  • 🧥 Blusa térmica de manga longa

  • 👖 Calça térmica (segunda pele)

  • 🎿 Macacão térmico ou roupas impermeáveis (anorak/calça de neve)

  • 🧦 Meias térmicas (leve pelo menos 2 pares extras por segurança)

  • 🧣 Cachecol ou pescoceira térmica (neck warmer)

  • 🧤 Luvas impermeáveis e próprias para neve

  • 🧢 Touca ou gorro de lã (com proteção para as orelhas)

Calçados e acessórios

  • 👢 Bota impermeável própria para neve

  • 🕶️ Óculos escuros ou máscara de neve (goggles)

Cuidados pessoais

  • 🧴 Protetor solar e hidratante labial (sim, mesmo no frio!)

  • 💊 Remédios básicos e primeiros socorros

Extras

  • 📦 Mochila pequena e garrafa de água para os passeios


Meias Térmicas – Mais importantes do que parecem!

  • Prefira meias de lã merino ou tecidos técnicos respiráveis

  • Evite algodão, pois retém umidade

  • Use meias altas e específicas para snow boots

  • Leve mais de um par por dia se for esquiar ou fazer atividades intensas


Quantas Roupas Térmicas Levar?

Se você puder lavar durante a viagem:
Uma peça térmica (blusa e calça) para cada dois dias pode ser suficiente.

Se não for lavar ou tiver atividades intensas:
Leve uma roupa térmica por dia para manter conforto e higiene.

💡 Dica prática: Roupas térmicas secam rápido — se tiver aquecedor no chalé, dá para lavar à noite e reusar no dia seguinte.


Dica de Ouro: Onde Comprar Roupas de Neve com Bom Custo-Benefício 🛍️

Se você vai para a neve pela primeira vez e não quer gastar muito:

🛒 O Aldi vende roupas e acessórios de neve com ótima qualidade e preço acessível — jaquetas, calças impermeáveis, roupas térmicas, botas, luvas, goggles, etc.

📆 Mas atenção:
Esses produtos são vendidos somente uma vez por ano, no início do inverno (maio/junho).

✔️ Fique de olho:

  • Acompanhe os catálogos semanais no site oficial do Aldi

  • Participe de grupos e fóruns sobre vida na Austrália

  • Vá no primeiro dia da oferta, de preferência pela manhã

💡 Excelente opção para montar seu kit sem pesar no bolso!



Links Úteis e Dicas Finais 🗒️

Esses foram os serviços e locais que usei na viagem. Não é publicidade — só recomendações sinceras com base na minha experiência:

🔗 Hospedagem

🔗 Montanhas e resorts

🔗 Aluguel de equipamentos

🔗 Lift tickets

🔗 Local gratuito para curtir a neve
📍 Dead Horse Gap – Thredbo – acesso gratuito, linda vista e ótimo para pôr do sol e brincadeiras na neve.


Minha Reflexão ✨

Eu amo a Austrália — aqui a natureza é presente e diversa: neve, desertos, praias que parecem o Caribe, recifes de corais...

Mas calma, também amo o Brasil! 🇧🇷💙

Essa viagem me lembrou o quanto é importante parar, respirar e se reconectar com a natureza e com pessoas queridas.
E, claro, manter viva a nossa criança interior. ❄️





Já visitou a neve na Austrália? Ficou com alguma dúvida ou tem dicas para compartilhar? Me conta aqui nos comentários! 😊


sexta-feira, 18 de julho de 2025

 

Choque Cultural na Austrália: Como São os Australianos de Verdade (+ Dicas para se Adaptar)

Descubra como são os australianos de verdade, curiosidades do dia a dia e dicas práticas para lidar com o choque cultural na Austrália.


Introdução

Mudar para a Austrália é o sonho de muita gente. Quem nunca ouviu: “Eles são super amigáveis!” ou “Você vai amar o clima descontraído!”? Tudo isso é verdade, mas… a história tem nuances. Se você está pensando em se mudar para cá (ou acabou de chegar), se prepare: a primeira impressão pode surpreender.

Neste post, vou compartilhar minhas percepções, curiosidades e dicas para lidar com essas diferenças culturais, tudo baseado na minha vivência (e na de outros brasileiros que conheci por aqui).



A primeira impressão: Cadê os abraços?

No Brasil, cumprimentar é quase um ritual social. Um abraço apertado, um beijo no rosto, às vezes até dois. Aqui? Nada disso. A regra é simples:
“Hi, how are you?” e um sorriso. Nada de toque físico.

Na minha primeira experiência no trabalho, cheguei animada para conhecer a equipe e… silêncio constrangedor na minha cabeça. Apenas um aceno de mão. No começo, dá aquela sensação de frieza, mas não é pessoal. É só o jeito deles.

Dica: Não force contato físico. Espere que eles puxem assunto e você vai perceber que, mesmo à distância, eles são receptivos.


Conversas de elevador? Nem pensar! (Ou quase…)

Se no Brasil a gente puxa papo até na fila do banco, aqui a dinâmica é outra. Os australianos são mais reservados e não têm essa necessidade de conversar com desconhecidos. No ônibus, no trem, no mercado… cada um no seu quadrado.

Mas, curiosamente, os mais velhos quebram essa regra. Toda vez que saio com minha bicicleta elétrica, algum idoso puxa assunto. Eles perguntam quanto corre, elogiam, contam histórias. Acho isso adorável. Talvez seja coisa de outra geração — quando conversar com estranhos era mais comum — ou simplesmente porque eles se sentem mais sozinhos e gostam de socializar.

Conclusão: Os mais velhos australianos são um charme à parte!



“How was your weekend?” – E não é curiosidade falsa

Uma das coisas que mais me chamou atenção foi a pergunta sobre o fim de semana. Se você trabalhar em um escritório ou tiver colegas australianos, prepare-se para ouvir toda segunda-feira:
“How was your weekend?”

No começo, achei superficial, como quem pergunta por educação. Mas, na verdade, é uma forma genuína de socializar. Eles realmente esperam uma resposta — mesmo que seja simples:
“Pretty good, went to the beach. How about you?”

Dica bônus: Tenha sempre algo para contar. Pode ser até que você ficou em casa assistindo Netflix. Eles adoram ouvir isso!



Quando a confiança aparece… a curiosidade também

No início, eles são super discretos sobre a sua vida. Nada de perguntas sobre idade, relacionamento ou religião. Mas, com o tempo, quando a amizade se fortalece, as perguntas começam a surgir — às vezes até um pouco invasivas para nós brasileiros.

Já me perguntaram:

  • “So, how much do you pay for rent?” (Quanto você paga de aluguel?)

  • “Do you want kids?”

  • “Do you plan to stay here long-term?”

Para eles, isso é só conversa, sem maldade. Para nós, parece íntimo demais.


Palavrão com F: Extravasando emoções

Outra coisa que notei: o famoso palavrão com F (sim, aquele mesmo) é onipresente no vocabulário australiano quando algo dá errado. Mas atenção: eles não usam isso para ofender as pessoas. É mais como uma forma de extravasar frustração com situações, não com indivíduos.

Perdeu o ônibus? “F**!”*
Caiu café na roupa? “F**!”*
Quebrou algo? “F**!”*

No começo, pode parecer agressivo, mas é quase um “droga” turbinado.



Pequenas fofuras: “Darlin’”

Entre tantas diferenças, uma coisa que acho fofa e acolhedora: muitas mulheres australianas, especialmente as mais velhas, chamam as pessoas de “darlin’” (diminutivo de darling). Algo como “querida” em português.

Se você ouvir um “How are you going, darlin’?”, não estranhe — é carinho puro no jeito australiano.

(Imagem sugerida: foto em uma cafeteria com legenda “Bom dia, darlin’!”)


Impaciência no trânsito (e as buzinas traiçoeiras)

No geral, os australianos são calmos. Mas no trânsito? Nem tanto. Apesar de ser considerado rude buzinar sem necessidade, não demore mais do que um milésimo de segundo para arrancar quando o sinal fica verde, porque a buzina vem!

Isso me pegou de surpresa, porque sempre imaginei que fossem zen ao volante. Não são agressivos como em outros países, mas a falta de paciência no farol é real.



Comunicação direta (e o “sorry” que não vem)

Brasileiros têm fama de falar com “jeitinho”, sempre suavizando para não parecer rude. Aqui, a comunicação é muito mais direta. Se algo não está bom no trabalho, eles falam sem rodeios. Não é grosseria, é praticidade.

Também não espere mil desculpas. No Brasil, falamos “desculpa” até se alguém esbarra na gente. Aqui, nem sempre isso acontece.

Dica: Não leve para o lado pessoal. Quando entender essa diferença, tudo fica mais leve.


Trabalho: menos formalidade, mais equilíbrio

No ambiente de trabalho, a hierarquia existe, mas é menos rígida. Chamam chefes pelo primeiro nome, sem “senhor” ou “doutor”. E uma coisa maravilhosa: eles valorizam o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Saiu do expediente? Ninguém espera que você responda e-mails.


Como lidar com o choque cultural sem surtar?

Observe e adapte-se aos poucos. Não precisa virar outra pessoa, mas entenda que cada cultura tem sua lógica.
Não confunda reserva com frieza. Eles valorizam espaço, e isso não significa que não gostam de você.
Entre no clima. Responda “How was your weekend?” com algo simples e pergunte de volta. É uma boa porta de entrada para criar laços.
Tenha jogo de cintura. Algumas perguntas podem parecer invasivas, mas você sempre pode responder com humor ou de forma vaga.


Minha conclusão depois de anos aqui

Sim, no começo parece que falta calor humano. Mas, com o tempo, percebi que os australianos são sinceros, diretos e extremamente justos. Quando gostam de você, é de verdade. E a amizade é leal.

Se você está chegando agora, não se assuste com o silêncio no ônibus ou com a falta de abraço no trabalho. Logo você vai se sentir em casa — e até achar estranho quando voltar para o Brasil e alguém te cumprimentar com dois beijos!


E você? Já passou por algum choque cultural na Austrália?

Conta aqui nos comentários, porque adoro saber como foi para outras pessoas.

segunda-feira, 14 de julho de 2025

🛂 Como preencher o formulário de entrada na Austrália (Incoming Passenger Card)

Se você leu o post anterior aqui no blog sobre medicamentos e substâncias proibidas na Austrália, já viu que declarar tudo corretamente na entrada do país é essencial — até mesmo aquela dipirona que a gente sempre carrega na bolsa no Brasil.

O que muita gente não sabe é que, ao chegar aqui, você precisa preencher um documento chamado Incoming Passenger Card, ou simplesmente o formulário azul do avião.

Esse cartão é entregue pelos comissários de bordo antes do pouso e precisa ser preenchido ainda durante o voo.

Mesmo parecendo simples, ele está todo em inglês — o que pode deixar muita gente confusa sobre o que declarar, o que marcar como “yes” ou “no” e o que acontece se você errar.


✍️ Dica prática

Leve sempre uma caneta na bolsa! Parece besteira, mas é muito comum as pessoas esquecerem e ficarem sem como preencher o cartão. E sim, você vai precisar fazer isso no avião. 😅


📷 Exemplo do formulário

Você também pode ver um exemplo oficial neste link:
🔗 Incoming Passenger Card - Exemplo PDF (Australian Border Force)


📌 Quando marcar “YES” no formulário?

Uma das partes mais importantes do formulário são as perguntas com respostas “Yes” ou “No”. Aqui estão alguns exemplos de quando marcar “YES”:

  • 🩺 Está trazendo remédios com prescrição? Marque “YES”.
  • 🌱 Vai trazer alimentos, sementes, chás ou grãos? Marque “YES”.
  • 💊 Traz dipirona, antibiótico, anticonvulsivante, floral, homeopatia ou suplementos líquidos? Marque “YES”.

✔️ Dica: Declarar não significa que você será punido. Significa que você está fazendo a coisa certa — e o agente poderá apenas verificar e liberar.


😅 Minha experiência declarando alimentos na chegada

Na minha primeira vez entrando na Austrália, eu trouxe um pacote de amendoim coberto com aquela casquinha branca que muita gente conhece como "ovinho". Mesmo embalado e industrializado, eu sabia que precisava declarar — e marquei “YES” no formulário.

No aeroporto, o agente me perguntou o que eu estava trazendo e eu, do jeito que consegui, respondi: “peanut”. Ele sorriu, disse “no worries”, e me liberou sem nem precisar conferir a mala.

Isso me ensinou uma coisa importante: ser honesta é sempre o melhor caminho. Declarar não significa problema — pelo contrário, mostra que você respeita as regras do país que está visitando ou chamando de casa.


🍽️ Observações importantes sobre alimentos

  • 🚫 Nunca traga sementes — mesmo que sejam comuns no Brasil. Por exemplo: nós, gaúchos, amamos pinhão, mas ele não é permitido na entrada na Austrália.
  • 🚫 Não traga carnes, ovos ou peixes — mesmo que estejam secos, defumados ou conservados.
  • 🚫 Evite produtos a granel, como farinhas, grãos ou temperos colocados em saquinhos simples de mercado.
  • ✅ Tudo o que for comestível deve estar industrializado, lacrado de fábrica e com etiqueta.
  • Não abra a embalagem para “ocupar menos espaço” na mala. Isso pode ser considerado adulteração.

Dica final: Se não tiver certeza se pode trazer ou não, declare. É melhor explicar na hora do desembarque do que arriscar uma multa ou confisco.


🔗 Links úteis


Gostou do post? Compartilha com quem vai viajar ou se mudar para a Austrália — pode evitar muito estresse! 🇦🇺✈️

quinta-feira, 10 de julho de 2025

💊 O que você precisa saber sobre remédios na Austrália: receitas, dipirona, bulas e dicas de segurança

Quando me mudei para a Austrália, uma das primeiras surpresas que tive foi com os remédios. Alguns medicamentos comuns no Brasil, como a dipirona, simplesmente não existem aqui. Outros, como antibióticos, só podem ser comprados com receita médica, e para minha surpresa, a maioria dos medicamentos não vem com bula.

Se você está planejando vir para cá — seja para morar ou só visitar — essas são informações essenciais para evitar perrengue.


🩺 1. Remédios controlados: tudo com receita

Antibióticos, anticoncepcionais, ansiolíticos e até anti-inflamatórios mais fortes só são vendidos com receita médica. A receita é eletrônica e precisa ser feita por um médico registrado na Austrália. Algumas farmácias não vendem nem mesmo anti-histamínicos sem autorização.

📌 Dica: Consulte um médico local (via clínica bulk billing ou particular) para conseguir receitas.


🚫 2. Dipirona: proibida na Austrália

A dipirona (metamizol), comum no Brasil para dor e febre, é proibida na Austrália para uso humano. Ela não é registrada pela TGA (Therapeutic Goods Administration), devido ao risco raro, mas grave, de agranulocitose — uma condição que afeta a produção de glóbulos brancos.

As alternativas mais comuns por aqui são: paracetamol (Panadol) e ibuprofeno (Nurofen).

⚠️ Pode trazer do Brasil?

A resposta curta é: não é recomendado. Mas se você depende da dipirona, há uma forma mais segura de tentar:

  • Traga apenas uma pequena quantidade para uso pessoal
  • Leve o medicamento na embalagem original
  • Traga junto uma cópia da receita médica brasileira
  • Declare o medicamento na entrada do país

Mesmo seguindo tudo isso, o medicamento pode ser retido pela alfândega. Se você tentar entrar com ele escondido ou em grande quantidade, pode enfrentar problemas como:

  • Confisco
  • Advertência
  • Multa de até AUD $5.500
  • Complicações com o visto (em casos extremos)

🔎 Dica: Consulte o site da TGA (Therapeutic Goods Administration) antes de viajar com qualquer medicamento.

Se você sente que a dipirona é insubstituível pra você, converse com seu médico antes de viajar. Aqui o tratamento para dor e febre é diferente, e saber disso com antecedência pode evitar dor de cabeça no aeroporto — e literalmente.


📦 3. Remédios sem bula

Aqui, a maioria dos medicamentos vendidos em farmácias não vem com aquela bula detalhada como no Brasil. Muitas vezes há apenas um resumo na caixinha, ou um folheto simples.

📌 Dica: Busque informações no site oficial do fabricante ou pergunte ao farmacêutico. Eles são treinados para orientar e costumam ser bem atenciosos.


🛑 4. Recomendações de segurança para quem está vindo visitar ou morar

  • ✈️ Traga remédios de uso contínuo junto com a receita médica impressa (no Brasil, o paciente geralmente leva uma cópia da receita fornecida pelo médico).
  • 👜 Transporte os medicamentos essenciais na bagagem de mão.
  • 📄 Se possível, leve a receita traduzida para o inglês ou uma carta do seu médico explicando o tratamento.
  • 📋 Verifique se o medicamento é permitido na Austrália (alguns são restritos).
  • ❄️ Para medicamentos que exigem refrigeração, leve uma carta da companhia aérea autorizando o transporte com gelo.

✅ Conclusão

Entender como funcionam os remédios na Austrália é fundamental para evitar sustos e garantir sua saúde e bem-estar durante a viagem ou mudança. Aqui, o controle é rígido — e a ausência de alguns medicamentos comuns no Brasil pode surpreender.

Se puder, se prepare com antecedência e, sempre que tiver dúvidas, fale com um farmacêutico local. Eles são treinados para orientar e podem ajudar muito!

terça-feira, 8 de julho de 2025

Como um filtro de chuveiro (e de torneira!) salvou meu cabelo na Austrália

 

💧Como um filtro de chuveiro (e de torneira!) salvou meu cabelo na Austrália

Quando me mudei para a Austrália, nunca imaginei que a água do chuveiro pudesse ter tanto impacto na saúde do meu cabelo, da minha pele — e até da minha saúde como um todo.

Depois de três anos aqui, comecei a perceber que meu cabelo não respondia mais a nenhum tratamento. Nenhuma máscara fazia efeito, os fios estavam extremamente ressecados, quebradiços, e a queda era preocupante. Gastei com produtos, testei cronogramas, troquei marcas, e nada resolvia.

Foi então que decidi procurar ajuda e marquei com uma terapeuta capilar brasileira, que me deu uma dica que mudou tudo:

💡 "Samara, o problema pode estar na água."


🚿 O impacto da água “dura” no cabelo

A água na Austrália é considerada “dura” — isso significa que ela contém altos níveis de cloro, cálcio e outros minerais. Apesar de ser potável e segura contra microrganismos, essa água agride o couro cabeludo, resseca os fios e pode até atrapalhar a absorção de vitaminas.

Seguindo a orientação da terapeuta, instalei um filtro de chuveiro, testei alguns modelos e, depois de muita pesquisa, encontrei o que deu mais resultado no meu cabelo e ainda tem bom custo-benefício:
👉 Clique aqui para ver o filtro que uso: https://amzn.to/4kt54cC

Foi a melhor escolha. Em poucas semanas, meu cabelo voltou a responder às máscaras e óleos nutritivos — o toque mudou, o brilho voltou e a queda reduziu visivelmente.


💆‍♀️ Como tratei meu cabelo depois do filtro

Com o uso do filtro, voltei a usar máscaras nutritivas e óleos reparadores. Um cuidado essencial:
⚠️ Evitar reconstrução com queratina em excesso enquanto o cabelo ainda estiver quebradiço, pois pode deixá-lo ainda mais rígido e propenso à quebra.

O que funcionou para mim:

  • Umectação com óleos naturais

  • Máscaras nutritivas, 1 a 2 vezes por semana

  • Evitar chapinha e calor excessivo nos primeiros meses de recuperação


💧 E a água que a gente bebe?

Outra orientação super valiosa da terapeuta foi sobre a água que consumimos.
Ela me explicou que a água mineral engarrafada pode favorecer o acúmulo de minerais e contribuir para pedras nos rins — algo que eu nem imaginava!

Com isso, comprei um filtro de torneira que foi a melhor compra dos últimos anos. Além de ser fácil de instalar, ele tem um indicador de luz que avisa quando trocar o refil:
👉 Clique aqui para ver o filtro de torneira que uso https://amzn.to/4lG3ODR

Uso essa água para:

  • Beber

  • Fazer chá, café e cozinhar

  • E ainda tem a opção de usar a água da torneira normal para lavar louça (sem desperdiçar o filtro).

O refil que compro é esse aqui:
👉 Refil – caixa com 4 unidades https://amzn.to/4lhVmek

 Dura quase um ano inteiro no meu consumo.


🌿 Resultado?

  • Meu cabelo voltou a ter vida

  • A caspa sumiu

  • A queda diminuiu drasticamente

  • Minhas vitaminas subiram (B12, ferro)

  • E até a minha pele ficou mais saudável

Tudo isso por algo que parecia simples: a água.

Se você mora aqui e sente que “nada funciona”, talvez o problema não esteja nos produtos — mas na base de tudo: a água que você usa todos os dias.

Espero que essa dica te ajude tanto quanto me ajudou 💛
Com carinho,
Samara

 

🌏 Bem-vinda(o) ao meu cantinho na terra dos cangurus!

Oiê! Eu sou a Samara, brasileira, curiosa por natureza e morando aqui na Austrália há cinco anos (sim, no país dos cangurus e das tomadas esquisitas 😅).

Durante esse tempo, vivi muitos momentos inesquecíveis… e alguns perrengues também (spoiler: adaptação é um processo!). Mas a verdade é que, entre tropeços e descobertas, aprendi MUITA coisa — e agora quero compartilhar tudo isso com você.

Se você também mora fora, está pensando em vir, ou só quer dicas úteis pra facilitar o dia a dia, esse blog é pra você!

Aqui, você vai encontrar:
✨ Truques pra economizar no cotidiano sem abrir mão do que importa
💳 Dicas pra acumular milhas e visitar a família sem falir
💅 Cuidados pessoais e saúde com o que realmente funciona
📍 Achadinhos de lugares legais pra conhecer (e que cabem no bolso)
💡 E tudo que for de utilidade pública — aquela informação que salva!

A ideia aqui é ser prática, real e ajudar de verdade — como uma amiga que já passou pelo caminho e quer te contar onde pisar com mais leveza.

Então pega um chá (ou um café, se preferir), fica à vontade e vem comigo nessa jornada!

Com carinho,
Samara 🌿

  Como foi meu final de semana na neve em NSW (+ dicas imperdíveis para curtir Thredbo, Perisher e Jindabyne) ❄️🏔️ No último final de sema...